Saúde

Retomada de viagens de brasileiros aos EUA depende de melhora da pandemia no Brasil

Em maio, a Casa Branca bloqueou a entrada de quem chega do Brasil ou esteve no País nos 14 dias que antecedem o desembarque nos EUA, como parte da tentativa de controlar a propagação de coronavírus

Retomada de viagens de brasileiros aos EUA depende de melhora da pandemia no Brasil

Washington – O fim da restrição de entrada de viajantes do Brasil nos Estados Unidos depende da melhora no quadro da pandemia de coronavírus no País, disse o embaixador brasileiro em Washington, Nestor Forster, nessa terça-feira, 20. Em maio, a Casa Branca bloqueou a entrada de quem chega do Brasil ou esteve no País nos 14 dias que antecedem o desembarque nos EUA, como parte da tentativa de controlar a propagação de coronavírus.

A medida continua em vigor e não há prazo para ser derrubada. “Essas medidas devem ser abrandadas assim que os números de saúde pública no Brasil melhorarem. Estamos com uma melhora significativa desde julho, os números têm melhorado, porém há indicadores objetivos que são levados em conta pelos americanos para tomar essa decisão”, disse Forster, em entrevista a correspondentes brasileiros nos EUA. “Não é uma decisão política de amizade com esse ou aquele país. É levada em conta a evolução do quadro geral da pandemia”, justifica.

Os EUA barraram a entrada de viajantes da China em janeiro. Em fevereiro, a restrição foi imposta também aos que chegavam do Irã. Em março, a mesma medida foi imposta aos europeus, depois ao Reino Unido e à Irlanda. Em maio, a Casa Branca barrou a entrada de quem está no Brasil. Americanos, cidadãos com residência permanente nos EUA e estrangeiros que possuem visto diplomático estão excluídos da restrição.
“Estamos cobrando isso dos americanos e esperamos ter alguma notícia para breve, embora não possa me comprometer com nenhum horizonte porque é uma decisão que depende deles e dos números que estão em evolução”, complementou Forster.