Foz do Iguaçu A Comissão Processante instaurada para apurar as denúncias contra Reni Pereira, que está afastado do cargo e em prisão domiciliar por conta dos fatos apurados pela Operação Pecúlio, vai seguir normalmente seu trabalho. Sua anulação, pedida pela defesa do prefeito, foi recusada ontem com base em parecer jurídico da própria Casa. A alegação da existência de vícios nos ritos oficiais foi rechaçada.
Depois de comunicado da decisão, Reni terá prazo de 48 horas para se manifestar sobre o posicionamento da Câmara. Paralelamente, os integrantes da Comissão já vão solicitar do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª região), com sede em Porto Alegre, todos os documentos relativos ao recebimento da denúncia.
Por outro lado, os vereadores que integram a Comissão já decidiram pedir mais 30 dias para concluir os trabalhos o prazo inicial vence no fim deste mês.
OITIVA
Já a CPI instaurada pela Câmara de Foz para apurar os fatos relacionados à Operação Pecúlio marcou para esta terça-feira, às 9h, a oitiva com Girnei de Azevedo, ex-diretor de obras e pavimentação da prefeitura. Os vereadores entendem que ele tem esclarecimentos importantes para o avanço da investigação.
