Cotidiano

Região Oeste tem mais de 45 mil alunos em universidades

Matrículas no Ensino Superior colocam região em posição de destaque no Estado

Cascavel – A educação é a palavra–chave para o desenvolvimento de uma sociedade. A busca pelo saber é o que faz de um cidadão ser capaz de assumir postura crítica, criativa e contribuir para o progresso do meio em que vive.

A região Oeste é promissora nessa área e o seu crescimento se deve, sobretudo, aos investimentos aplicados em instituições de ensino superior, públicas e privadas, de qualidade e que trazem melhores oportunidades para a população.

A cada ano aumenta a oferta de cursos de graduação, especialização, mestrado, e doutorado nas mais diversas áreas de ensino e isso representa a vinda de estudantes de todas as localidades do País. Para acesso à graduação há 36 instituições de Ensino Superior. Considerando as dez mesorregiões do Paraná, o Oeste está na terceira colocação com maior número de matrículas em cursos presenciais.

O resultado é atribuído pela inclusão de 46.328 alunos em uma universidade: 34.602 em cursos presenciais na rede privada e 11.726 na pública. Os dados fazem parte da quinta edição do Mapa do Ensino Superior, estudo desenvolvido pelo Semesp (Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior), com base no último Censo Inep. O levantamento revela que em 2013, 7.435 estudantes, entre 50 municípios, concluíram graduação presencial.

O Oeste é a mais recente região colonizada no Estado e a mais rápida no sentido de amplo desenvolvimento. O progresso da sociedade neste modelo capitalista, produtivo e com base no consumo, comprova educação de base de qualidade.

“O Oeste é uma referência nacional e não seria o mesmo sem as universidades presentes. Não há nenhuma região que tenha autodesenvolvimento econômico, industrial e comercial, se ao mesmo tempo não houver autodesenvolvimento da educação, da ciência e da tecnologia”, avalia o cientista político José Kuiava.

A expressividade das matrículas trouxe retorno significativo ao cenário econômico.

“No mínimo 20 mil alunos são provenientes de outras regiões e representam muito para o mercado de consumo. Chegando aqui necessitam de materiais didáticos, pagam alugueis, meios de transporte, restaurantes, além do lazer e outras necessidades.”, afirma.

(Com informações de Romulo Grigoli)