Curitiba – A apresentação do ex-prefeito cascavelense Edgar Bueno como novo secretário de Assuntos Estratégicos foi apenas uma entre várias novidades anunciadas ontem à tarde por Beto Richa. Por imposição da Lei das Estatais e também pela necessidade de um rearranjo político, o governador fez seis mudanças em sua equipe, bem mais que o ventilado nos bastidores.
Duas foram para atender lei em vigor desde 1º de julho do ano passado e que proíbe pessoas com cargos partidários ou político de ocuparem postos de direção de empresas estatais. Para manter Juraci Barbosa Sobrinho e Fernando Ghignone no governo, Richa foi forçado a mudá-los de função.
Barbosa Sobrinho deixou a presidência da Fomento Paraná para assumir a Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral em substituição a Cyllêneo Pessoa Pereira Jr, que antes de ocupar um cargo no governo foi prefeito de Paranavaí. Já Fernando Ghignone foi transferido da presidência da Compagas para o comando da Secretaria de Administração e Previdência, que era ocupada por Márcia Carla Pereira Ribeiro, que é procuradora do Estado.
MUDANÇAS POLÍTICAS
As outras quatro mudanças ocorreram como parte do xadrez político que começa a ser intensificado com a aproximação do fim do mandato e a provável saída de Beto Richa do Palácio Iguaçu para concorrer ao Senado em 2018. A ida de Edgar Bueno para o lugar de Flávio Arns – que não deve ter um novo cargo no governo atual – já era sabida, mas as demais não.
A maior surpresa foi a substituição do comando da Casa Militar, onde sai o coronel Adilson Castilho Casitas e entra o também coronel Élio de Oliveira Manoel. Vilson Ribeiro de Andrade, ex-presidente do Coritiba Futebol Clube, foi escolhido para presidir a Fomento Paraná e Jonel Nazareno Iurk para comandar a Compagas.
