Opinião

Rali paranaense perde Anderson Nobre

Anderson Nobre viveu e respirou rali por mais de 40 anos

Rali paranaense perde Anderson Nobre

O rali paranaense perdeu ontem o dirigente Anderson Nobre. O presidente do Clube de Rali de Curitiba faleceu após uma parada cardíaca em um hospital da capital paranaense.
Anderson estava internado há mais de 100 dias na UTI, com problemas nos pulmões, que evolui para infecção em diversos órgãos. Estava se recuperando e há dois dias tinha sido transferido para um quarto. No enterro será na manhã desta quinta-feira em Fazenda Rio Grande, em cerimônia restrita a familiares e poucos amigos em função dos protocolos sanitários da Covid-19.
Com mais de 40 anos atuando no rali paranaense, Anderson foi presidente da Comissão Nacional de Rali, órgão da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), na década de 1990, durante a gestão do goiano Reginaldo Bufaiçal. Atualmente Anderson realizava um trabalho em conjunto com a FPrA (Federação Paranaense de Automobilismo) na criação de rali com carros elétricos.
Rubens Gatti, presidente da FPrA, diz que Anderson Nobre deixa um espaço no rali paranaense que dificilmente será ocupado por outra pessoa. Por mais de 40 anos ele atuou como dirigente e promotor de eventos. Gatti também adianta que desde que Nobre foi internado, o projeto de rali com carros elétricos ficou parado. “Em homenagem ao Anderson, nos próximos dias retomaremos as ações para a criação do rali com carros elétricos e a primeira competição será em sua homenagem”, frisa Rubens Gatti.