Cotidiano

Queiroz Galvão Exploração e Produção perde R$ 7,7 milhões no 2º tri

RIO – A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), empresa de petróleo do grupo Queiroz Galvão, registrou prejuízo líquido de R$ 7,73 milhões, no segundo trimestre do ano, contra lucro de R$ 38,95 milhões em igual período do ano anterior. A empresa informou que manteve saldo de caixa se manteve em R$ 1,3 bilhão.

A empresa informou que continua executando sua estratégia ao longo do segundo trimestre de 2016, buscando manter a flexibilidade operacional e financeira, ?mesmo em um ambiente bastante desafiador?.

A produção média diária de gás do Campo de Manati foi de 5 milhões de metros cúbicos, abaixo de sua capacidade que é de 6 milhões de metros cúbicos por dia. A produção foi menor por conta da demanda menor por gás no período.

Segundo a empresa, no segundo trimestre, a QGEP teve o impacto de despesas reduziram seus resultados. O resultado financeiro foi negativo em R$ 11,5 milhões comparado ao resultado financeiro de R$ 16,5 milhões registrado no segundo trimestre de 2015. Este item reflete a valorização do real, que afetou diretamente a rentabilidade dos fundos cambiais, que funcionam como hedge das despesas denominadas em dólar, de acordo com a companhia.

Além disso, a empresa seguiu com a pintura e manutenção da plataforma de Manati, com custo total líquido de R$ 50 milhões, sendo R$ 16,2 milhões incorridos neste segundo trimestre.

A empresa informou que registrou no segundo trimestre gastos exploratórios de R$ 36,5 milhões, em comparação com R$ 16 milhões no mesmo período do ano anterior, com a conclusão da aquisição de dados sísmicos para os blocos da Bacia do Pará-Maranhão.

Sobre os demais blocos adquiridos na 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP) a companhia informou que segue com a avaliação dos dados sísmicos já processados para a definição do potencial exploratório das áreas.

Em relação à venda da participação da Petrobras de 66% à Statoil no bloco BM-S-8, na Bacia de Santos, onde tem o campo de Carcará, no qual a QGEP tem 10% de participação, a companhia destacou que é positivo. E afirmou

?É vista como bastante positiva para a QGEP, em função do valor que ela imprime a um dos ativos mais importantes, bem como de suas implicações diretas no avanço na continuidade dos investimentos na área.?