Cotidiano

Quase pronta!

A ponte da Rua Antônio Damian, no Loteamento Novo Milênio, na divisa dos bairros Cancelli e Canadá deve, enfim, será totalmente entregue pela Prefeitura de Cascavel.

O bueiro que existia no local foi destruído por uma enxurrada no início de novembro do ano passado, quando choveu aproximadamente 200 milímetros em menos de 48 horas na cidade.

Em janeiro, o Município assinou contrato emergencial no valor de R$ 387 mil com a empresa Costa Oeste, para construção da ponte sobre o afluente do Rio Bezerra. Na época foi anunciado 90 dias de obras, mas ações adversas de tempo, como chuvas, atrasaram o cronograma. Mais de oito meses se passaram desde o desastre, e somente agora a obra será entregue.

O engenheiro da Sesop (Secretaria de Obras públicas), Marcos Almeida, diz que até o fim de semana a ponte será totalmente finalizada. “Estamos fazendo o asfalto, já vamos construir a calçada, em breve tudo vai estar pronto”.

Começou errado

A moradora Eunice Mariano que mora há mais de 19 anos no Novo Milênio reclama da obra. “Essa obra já começou tudo errado, olha essa ponte torta, mal feita. Tiraram a praça, abriram a ponte para uso antes da hora. As margens do rio estão péssimas. Isso nem sei o que vai ser”, diz.

Outro problema destacado por ela é a falta da rotatória que existia logo a frente da ponte, no sentido Rua Jorge Lacerda – Novo Milênio. “A falta dela já gerou acidente e tudo, está só piorando a nossa situação”, conta.

Prefeito

O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, foi ao local ontem e disse que já estava prevista a demolição da praça. “Ela era feita daquele mesmo material que matou uma criança no Floresta. E aqui foi retirada por esse motivo, aquele muro levava a um perigo. Há muito tempo atrás nós já tínhamos previsto a demolição”.

Sobre a rotatória, Paranhos disse que ela foi retirada para melhorar o trânsito. “Nós tiramos ela por que criava um ‘gargalo’. A rua será toda sinalizada dentro de um projeto de escoamento do trânsito. Essa via liga regiões da cidade, então foi necessário tirar a rotatória. O ‘gargalo’ era tanto que muitas pessoas em vez de fazer a rotatória, iam na contra mão. O trânsito vai melhorar agora”.

A moradora Eunice só quer ter tranquilidade. “Espero que melhore mesmo, é muita poeira, não tem como ficar com a casa aberta, é o dia inteiro limpando, é horrível. Além do tempo que estamos esperando por essa obra. Um sol desses e não fazem muita coisa, meses já se passaram e nada. Moro aqui há anos, o que queremos é ficar sem essa terra nas nossas casas e que não aconteça acidentes na rua. A obra é um direito nosso”.