MOSCOU ? O presidente russo, Vladimir Putin, negou nesta sexta-feira que Moscou tenha hackeado os e-mails do Partido Democrata nos EUA. Os russos são acusados de terem interceptado quase 20 mil mensagens trocadas entre os líderes da legenda. Segundo os democratas, o objetivo seria influenciar na campanha eleitoral americana em favor do candidato republicano à Presidência, Donald Trump.
Mas Putin comemorou o vazamento das mensagens, que geraram constrangimento e tensão entre os democratas. E afirmou que as acusações contra o seu país são uma tentativa de desviar a atenção do conteúdo dos e-mails.
? Não sei nada sobre isso e em nível de Estado a Rússia jamais fez isso ? afirmou Putin, em entrevista à agência Bloomberg, sobre o ciberataque. ? O que é importante é que esse conteúdo tenha sido difundido para o público em geral.
As conversas publicadas pelo site WikiLeaks mostram que os diretores do partido discutiram estratégias para beneficiar a campanha de Hillary Clinton contra a do seu rival, Bernie Sanders. Em seguida, a ex-secretária de Estado conquistou a indicação democrata para concorrer à chefia da Casa Branca.
