Cotidiano

PTI capacita policiais de sobre uso de drones na segurança pública

Ao todo, estão previstas quatro oficinas e mais de 30 agentes serão formados em aulas teóricas e práticas, incluindo conhecimentos sobre legislação e pilotagem dos equipamentos.

Foto: Jeferson dos Santos/PTI
Foto: Jeferson dos Santos/PTI

Foz do Iguaçu – Durante os meses de novembro e dezembro, o PTI (Parque Tecnológico Itaipu) promove uma série de capacitações sobre o uso de drones na segurança pública para policiais militares do 14º batalhão, em Foz do Iguaçu. Ao todo, estão previstas quatro oficinas e mais de 30 agentes serão formados em aulas teóricas e práticas, incluindo conhecimentos sobre legislação e pilotagem dos equipamentos.

Com os avanços tecnológicos, as atividades humanas estão em constante transformação e os profissionais precisam estar atualizados quanto ao uso de diferentes inovações. No âmbito militar não é diferente. Historicamente, a Polícia Militar possui funções ostensivas que, muitas vezes, colocam os policiais em situações de perigo.

Nesse cenário, inserir os drones no planejamento e na execução das atividades dos agentes, principalmente em áreas de alto risco, torna-se uma opção valiosa que pode, inclusive, salvar vidas. Os objetos podem passar despercebidos nas alturas e capturar imagens em alta resolução de regiões de conflitos, possíveis rotas de fuga de suspeitos, locais de difícil acesso, entre outros.

De acordo com o soldado Igor Montandon, alguns grupos especiais da polícia já utilizam os drones em ações, “mas ainda é preciso entender a tecnologia e sua importância para que, futuramente, possa se consolidar nas corporações”.

Expertise nas alturas

Atento às tecnologias que surgem no mercado e que facilitam o desenvolvimento de diferentes atividades, o PTI aderiu e implementou o uso de aeronaves não tripuladas, popularmente conhecidas como drones, em algumas de suas ações.

Desde 2018, o Parque vem investindo em iniciativas relacionadas ao setor, incluindo eventos sobre aplicações e legislação de drones, aquisição de equipamentos – cadastrados na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), formação de corpo técnico devidamente habilitado para pilotar os drones, além de práticas de monitoramento e acompanhamento de projetos desenvolvidos em parceria com a Itaipu Binacional e outros parceiros.