Cotidiano

Protesto no São Cristóvão

Muitas pessoas usaram bandeiras e camisetas do Brasil para participar de uma manifestação na tarde de ontem, em Cascavel.

De carro, moto, de bicicleta e a pé, os manifestantes seguiram do Bairro São Cristóvão até a Ceasa, perto da BR-467. O protesto, que pedia redução de impostos em combustíveis, seguiu entoado pelo hino nacional e com direito a buzinaço.

A carreata gerou polêmica porque o convite circulou pelas redes sociais com o brasão da Prefeitura de Cascavel, como se o Executivo estivesse apoiando a manifestação. Em nota, a prefeitura esclareceu que não estava promovendo ou apoiando qualquer manifestação ou convocação para manifestação pública, apesar de reconhecer o direito legítimo da livre manifestação desde que ordeira e pacífica. A utilização dos símbolos oficiais do Município não é permitida sem a devida autorização e constitui crime previsto no Código Penal, de acordo com a Prefeitura.

Exército

Pela manhã, o general Roberth Alexandre Eickhoff, Comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, convocou uma coletiva de imprensa para falar sobre a atuação dos militares que auxiliaram os órgãos de segurança pública para liberar cargas e fazer escoltas, principalmente de combustíveis. Segundo ele, foram aproximadamente 1.400 militares envolvidos nas ações.

Ainda de acordo com Eickhoff, não há prazo para os militares deixarem as estradas, mesmo sem pontos de bloqueios. “O Exército está presente nas estradas e deve permanecer assim por mais uns dias”, observou.

Eickhoff também comentou sobre as manifestações que ocorreram em frente ao 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada quando grupos pediram uma intervenção militar no Brasil. Ele rechaçou essa ideia e disse que as mudanças podem ser feitas por meio de voto nas eleições de 2018.

Ele explicou que a atuação do Exército é buscar a estabilidade e manter a legalidade. “O Exército Brasileiro atua dentro da sua previsão legal de atuação constante da Constituição Federal e lá não diz nada com relação à intervenção militar. Então não é o pensamento do Exercito Brasileiro”, destacou.