Educação

Protesto e colégios fechados

Sindical de Cascavel organizou, em frente à catedral Nossa Senhora Aparecida, na manhã de segunda-feira (19), manifestação contra a reforma da Previdência, matéria que tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília. Marcada por intensas e polêmicas discussões, ela ainda não tem data para ser votada, mas mexe com os ânimos especialmente da classe trabalhadora, que teme a perda de direitos.

O protesto reuniu 22 entidades sindicais que representam as mais diversas categorias. Conforme o professor e ex-presidente da APP – Sindicato em Cascavel, Paulino Pereira da Luz, o ato foi uma forma de mostrar à população que a previdência é superavitária, conforme mostra o relatório do Senado sobre a CPI da Previdência. “A intenção [do governo Michel Temer] é simplesmente beneficiar alguns grupos econômicos, como os bancos nacionais e internacionais e grandes empresas que estão de olho na previdência privada”, afirma.

Já o presidente do Fórum Sindical, Laerson Vidal Matias, diz que a manifestação serviu também para chamar a atenção dos parlamentares da região, que representam a população local na bancada federal. “Precisamos saber qual a posição dos parlamentares e saber qual a forma que cada um vai votar”, comenta.

Foram impressos 30 mil exemplares de um informativo sobre a reforma da Previdência, que foram distribuídos no centro e que hoje serão entregues no terminal Sul, e amanhã no Oeste. Além disso, o material será entregue também no comércio, indústrias e escolas.

Aula só hoje

No primeiro dia de aula da rede estadual de ensino, dois colégios permaneceram fechados por conta do protesto. De acordo com o NRE (Núcleo Regional de Educação) de Cascavel os colégios estaduais Pacaembu (Cascavel) e Princesa Izabel (Três Barras do Paraná) dispensaram os alunos e só começam as aulas oficialmente hoje. Os demais 91 colégios dos 18 municípios da área de abrangência do Núcleo seguiram com as atividades normais.