Saúde

Profissionais da saúde debatem questões relacionadas ao Dia Mundial de Combate à Aids

Profissionais do Cedip debatem sobre a prevenção e tratamento contra a doença

Profissionais da saúde debatem questões relacionadas ao Dia Mundial de Combate à Aids

O mês de dezembro é lembrado com ações de iniciativas públicas, privadas e organizações não governamentais na prevenção, conscientização e luta em relação ao HIV. Intitulado como o mês vermelho, para lembrar da atuação dessas entidades, neste ano, as atividades concentrarão no universo virtual – sites e redes sociais.

Em Cascavel, o Cedip (Centro de Doenças Infecto-Parasitárias) organiza duas transmissões para abordagem do tema: às 10h e outra às 15h30. A coordenadora do Cedip, enfermeira Josana Dranka; o médico infectologista, Dr. Roberto Ferreira Oizumi; e a médica infecto pediátrica, Dra. Yara Helena Perin Orso, explanam aos profissionais da saúde, acadêmicos e sociedade em geral todas as formas de ofertam o atendimento aos pacientes e tratamento.

Para acompanhar as transmissões basta entrar no facebook da Prefeitura de Cascavel.

“Depois de mais de 30 anos do primeiro caso de AIDS no Brasil, é possível dizer que o País tem todas as condições necessárias para fazer com que o vírus pare de se multiplicar do organismo do paciente com o uso do antirretroviral e com isso parar de transmitir o HIV”, destacou a coordenadora do Cedip, Josana Dranka.

Dados do Registro de novos prontuários abertos no Cedip até novembro deste ano mostra que o diagnóstico tardio ainda provoca o adoecimento do paciente e consequentemente levando a morte. Somente neste ano, 203 novas pessoas foram diagnosticadas com HIV.

“O ponto positivo na luta contra a Aids, em Cascavel, é que a Secretaria de Saúde vem oferecendo todo o suporte como: testagem, medicamentos e acompanhamento dos pacientes. Prova disso, é que algumas pessoas que já são portadoras do vírus nos procuram antes mesmo dos sintomas mais severos; isso inclui o serviço ofertado pelas Unidades de Saúde do município”, explica Josana.

Jovens do sexo masculino de 15 a 29 anos e também dos 20 a 34 anos são as principais vítimas do HIV, os quais representam 80% dos pacientes que são diagnosticados e tratados pelo Cedip. “Estamos empenhados em fortalecer cada vez mais ações com base no guia que objetiva a oferecer qualidade de vida às pessoas e que chamamos de prevenção combinada”, frisa Josana Dranka.

“O uso de preservativo masculino e feminino é a proteção fundamental para relação sexual segura, testagem das pessoas contra HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. Neste caso, todas as Unidades de Saúde têm profissional capacitado para a realização dos testes. Por trás dos números, são pacientes cada um com sua história de vida, crenças e merecem o nosso respeito. É necessario garantir e aprimorar todas as possibilidades de prevenção, diagnóstico e tratamento”, finalizou.