Cascavel – Professores da rede estadual de ensino entram em greve amanhã. A decisão foi tomada em assembleia na quarta-feira passada, em Curitiba. Participaram do encontro mais de dois mil professores que reclamam do fato de o governador Beto Richa ter voltado atrás com o compromisso da data-base do funcionalismo público, prevista para janeiro de 2017.
De acordo com o presidente da APP-Sindicato, Idalino Pietsch, as reivindicações dos profissionais da educação, assim como as demais categorias, são muitas. Queremos o pagamento das progressões que é um direito do funcionalismo público e o Estado não pagou até então e também o reajuste salarial que ficou firmado em lei no fim do ano passado, para que a greve de 2015 se findasse. O que não foi cumprido e que, segundo o governador Beto Richa, não há previsão de quando será pago.
Conforme Idalino, além da pauta estadual, os professores são contra a PEC 241 que prevê mudanças na grade curricular. Não admitimos que as disciplinas sejam retiradas da sala de aula. Primeiro porque é muito importante para a formação do estudante e também porque temos vários profissionais que fizeram uma graduação e especializações para ministrar aulas de Sociologia, Filosofia, Artes, Educação Física e que agora serão descartados caso essa proposta seja aprovada.
UNIOESTE
Além dos professores dos colégios estaduais do Paraná, docentes da Unioeste aprovaram na terça-feira passada greve geral dos professores e técnicos também a partir de amanhã. A paralisação é por tempo indeterminado e, segundo os sindicatos, o encerramento das paralisações depende apenas do governo do Estado.
