Cotidiano

Previsão de novo conjunto, mas sem prazo

Pelo menos por enquanto as famílias que foram retiradas do Jardim Gramado, em Cascavel, estão em casas provisórias. Mas ,o anúncio de que o Município trabalha em um projeto definitivo brilha aos olhos dos moradores que, há anos, esperam por uma resolução do problema. “Estamos trabalhando na ideia de um novo conjunto habitacional, que seria destinado a essas famílias e também às que estão no Jardim Veneza”, afirma o presidente da Cohavel, Nei Haveroth.

Porém, para que isso se torne uma realidade, diversas dificuldades têm de ser superadas pelo poder público. “O Município tem uma dificuldade em conseguir o terreno, além disso, precisamos que o Governo Federal reabra uma possibilidade para que o Município se insira nos programas habitacionais. Estamos trabalhando, mas ainda não há projeto definido porque preferimos dar mais atenção a essas casas provisórias, que são de caráter imediato”, complementa.

Segundo ele, também existe a possibilidade de fazer um aluguel social, mas isso também seria uma solução temporária e é menos provável que esta seja colocada em prática.

Há quem diga que existe ainda a possibilidade de que as famílias permaneçam nas casas provisórias de forma definitiva. Para isso, a prefeitura só precisaria repassar os terrenos e as famílias pagariam uma quantia mínima por isso. Porém, a informação não foi confirmada nem descartada pela Cohavel.

Mata-juntas

A informação sobre as unidades habitacionais foi repassada ao Hoje News durante distribuição de mata-juntas às famílias realocadas no Bairro Santa Felicidade. Foram 120 unidades para cada morador, este que fica responsável pela instalação. Ao todo, no bairro, são 17 casas prontas, e outras 11 em construção no Bairro Turisparque. “Começamos a obra no local, apenas encontramos dificuldade em ponto de água e de luz, mas estamos em construção e acreditamos que em breve as famílias que ainda permanecem no ginásio sairão de lá”, comenta o secretário de Ação Comunitária, José Carlos da Costa, o “Cocão”.

São 10 famílias que permanecem no Ginásio de Esportes do bairro São Cristóvão. Além da necessidade de moradia para essas pessoas, a opção gera outro problema, já que o ginásio não pode ser usado para prática de esportes enquanto as famílias estiverem “morando” lá.