BRASÍLIA ? A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, não vai julgar o pedido de liberdade feito pela defesa de José Orlando Rabelo, preso em novembro na Operação Calicute e apontado como um dos operadores do esquema de propina durante o governo de Sérgio Cabral. Nesta quinta-feira, a ministra Cármen Lúcia entendeu que o caso de Rabelo não era urgente e que o pedido da defesa para soltá-lo deveria ser julgado pelo ministro Luiz Fux. Com essa decisão, Rabelo ficará preso até, pelo menos, fevereiro do próximo ano, quando o Supremo voltará do recesso.
Junto com Cabral e outras pessoas ligadas ao peemedebista, Rabelo é réu na Operação Lava-Jato acusado de participar do esquema que desviou mais de R$ 200 milhões dos cofres do governo do estado.
A defesa de Rabelo entrou com um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal nesta semana e o processo foi distribuído para o ministro Luiz Fux. Como o Judiciário entrou de recesso na última segunda-feira e só retoma em fevereiro, cabe à presidente do STF decidir os casos urgentes.
Nesta quinta-feira, a ministra Cármen Lúcia entendeu que o caso de Rabelo não era urgente e o pedido da defesa para soltá-lo deveria ser julgado pelo ministro Luiz Fux. Com essa decisão, Rabelo ficará preso até, pelo menos, fevereiro do próximo ano, quando o Supremo voltará do recesso.
José Orlando Rabelo é apontado por delatores como “recebedor de propina” a mando de Hudson Braga, ex-secretário de obras de Sérgio Cabral, de quem foi chefe de gabinete.
(*Estagiário, sob supervisão de Francisco Leali)