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Presidente do COI elogia transformações no Rio para os Jogos e diz que atletas estão entusiasmados

RIO – O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, voltou a afirmar, na tarde desta quarta-feira, que os desafios enfrentados pelo Rio nos dias que antecedem a olimpíada estão sendo solucionados e disse acreditar na determinação dos brasileiros para resolvê-los. Ele citou a Vila Olímpica e afirmou que, depois das reclamações apontadas pelos atletas, pode perceber o entusiamo dos competidores de estarem na cidade. As declarações de Bach aconteceram durante uma visita às obras da explanada da Candelária, na Orla Conde, onde ficará a pira olímpica dos Jogos. Ele percorreu a área ao lado do prefeito Eduardo Paes e do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, e destacou s transformações no Rio para o evento.

– Obrigado aos cariocas. Meu respeito por tudo o que foi adquirido recentemente. Uma transformação da cidade em apenas sete anos. A gente sabe que não foi fácil. O Brasil passa por um período difícil, sabemos deste momento – disse Bach, desejando boa sorte ao Rio e que a olimpíada deixe um legado de antes e depois de 2016.

Ele também comentou a decisão do ex-presidente Lula e da presidente afastada Dilma Rousseff de não aparecer na cerimônia de abertura dos Jogos.

– É uma decisão pessoal de Dilma e de Lula. O COI trabalhou de perto com os dois presidentes e vamos respeitar a decisão deles.

Já sobre a pira olímpica, mantida em segredo pelos organizadores da Olimpíada do Rio, Bach, Paes e Nuzman evitaram dar detalhes. O presidente do Comitê Rio 2016 afirmou que é de praxe os organizadores não falarem sobre a cerimônia de abertura do evento. Perguntado se haveria duas piras olímpicas, uma no Maracanã e outra na Candelária, e se o artista americano Anthony Howe seria o autor de ambas, Paes desconversou.

– Quem é Howe? – ironizou o prefeito – Não sei, não me contaram porque eu “vazo a informação”. Me contaram a localização da pira e eu acabei contando – concluiu.

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