A Prefeitura do Rio pediu para a que M.Rocha Engenharia, empresa que é responsável pela manutenção das arenas do Parque Olímpico, drenasse e limpasse a piscina auxiliar do Estádio Aquático, que acumulava lama e criando intensos focos de mosquito Aedes. O pedido veio depois da denuncia feita pelo GLOBO, após visita ao parque que recebeu os Jogos Olímpico de 2016.
A empresa afirma, no entanto, que nunca esteve no escopo de seu contrato o cuidado dessa piscina, mas que atendeu o pedido do município.
Segundo a M. Rocha, apenas a piscina interna do estádio, onde ocorriam as competições, está entre os seus serviços de manutenção. A divisão foi definida durante a vistoria técnica feita com membros da gestão Eduardo Paes e da empresa. O equipe de Paes foi procurada, mas não confirmou até o fechamento dessa edição se a piscina auxiliar estava fora do escopo da empresa.
O projeto original do Estádio Aquático engloba as duas piscinas. O plano de legado é que essas piscinas sejam retiradas e remontadas em outro local. A gestão Crivella afirma que fará isso antes do prazo, que é agosto. Há a promessa de aterrar os buracos e de cobrir a piscina.
A M.Rocha afirma que só pode fazer a limpeza dos espaços intramuros quando outras empresas terminarem seus serviços de desmontagem das estruturas como arquibancadas provisórias, tendas e estruturas complementares. Os problemas das fachadas e de obras são de responsabilidade das construtoras das arenas.
Diferentemente do que constava da reportagem do GLOBO, a M.Rocha engenharia não é responsável pela manutenção da áreas comuns do Parque Olímpico: a Via Olímpica é de responsabilidade da prefeitura e as outras áreas comuns do parque ? fora do perímetro das arenas ? são administração da concessionária Rio Mais (Odebrecht, Andrade Gutierrez e Carvalho Hosken).
Nessas áreas, é visível a falta de manutenção em locais a que o público tem acesso. Bueiros abertos, fios e ferros soltos e entulho na passagem. A Rio Mais informa que: ?tem um plano de trabalho para a conservação da área comum do Parque e que este está em curso, mas que muitas das estruturas temporárias ainda estão em processo de desmontagem.
