Policial

Prefeitura e empresa podem responder por afogamento

Informações preliminares dão conta que a criança se afogou porque o cabelo ficou preso a um tubo de sucção

Foz do Iguaçu – O parque aquático e a Prefeitura de Foz do Iguaçu podem ser responsabilizados pela morte de uma criança argentina, vítima de afogamento ocorrido na última sexta-feira. Conforme o Ministério Público, a empresa pode ser indiciada por homicídio culposo, enquanto o Executivo pode responder por improbidade administrativa.

A princípio, a Promotoria aguarda a conclusão do inquérito da Polícia Civil, mas pode iniciar a investigação antes disso caso a família da vítima faça uma denúncia formal. Os familiares podem ingressar com ação uma ação por danos morais contra a empresa e o Município por omissão e falta de fiscalização.

Informações preliminares dão conta que a criança se afogou porque o cabelo ficou preso a um tubo de sucção. A fatalidade poderia ter sido evitada já que uma lei municipal obriga a instalação de um dispositivo que interrompe o processo de sucção em piscinas de uso coletivo.

A Prefeitura afirmou que Corpo de Bombeiros é responsável por realizar as vistorias neste caso, já que não possui um engenheiro hidráulico contratado. Já a corporação alega que é responsável apenas pelas vistorias gerais de combate a incêndio e demais demandas necessárias à na emissão do alvará de funcionamento.

MAIS AFOGAMENTOS

Foram sepultados ontem os corpos de Fábio Rodrigo Marques da Rocha, de 13 anos, e Thais Cristina dos Santos, de 9. Eles eram irmãos e morreram afogados na noite de sábado no Rio M’Boicy, em Foz do Iguaçu. A menina estava se afogando e o irmão pulou na água para tentar salvá-la.