Cotidiano

Prefeitos e deputados querem mudanças nas regiões metropolitanas

Eles sugeriram o aprofundamento do debate sobre o atual modelo

Cascavel – Prefeitos e deputados estaduais que compõem a Frente Parlamentar de Desenvolvimento do Oeste do Paraná voltaram a se reunir ontem para discutir a consolidação das regiões metropolitanas de Cascavel e Toledo.

Ao fim do encontro em Cascavel, eles sugeriram o aprofundamento do debate sobre o atual modelo de regiões metropolitanas. O evento ocorreu na sede da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná) e reuniu diversas autoridades.

Segundo Natan Belcavello de Oliveira, do Ministério das Cidades, foi dado um passo importante no sentido de esclarecer e discutir quais são os instrumentos possíveis para dar sequência a ações de interesse comum e que envolvem cidades de uma mesma região.

“O desafio comum é solucionar problemas que envolvem mais de um município e que forma uma região metropolitana pode colaborar com isso”.

O presidente da Amop e prefeito de Santa Tereza do Oeste, Amarildo Rigolin, demonstrou preocupação e apontou a necessidade de aprofundamento do debate em torno do tema.

“Os municípios não têm condições de abranger mais essa obrigação e custear mais uma despesa, muito menos o Estado, que já retirou o tema do Plano Plurianual de 2016”, disse Rigolin.

“O que prevaleceu foi a maturidade do diálogo, tanto de deputados quanto de prefeitos, Todos estamos focados na realidade e nas necessidades públicas, bem como e alinhados e integrados no mesmo foco: qualidade de vida da população e sustentabilidade”, disse o presidente da AMP (Associação dos Municípios do Paraná), Marcel Micheletto.

Interesse comum

Para o prefeito Edgar Bueno, os municípios precisam debater o tema, avaliar as reais necessidades e interesses da região e definir, alterar ou manter as regiões metropolitanas criadas.

“Não há necessidade de região metropolitana, se não há interesses comuns. No Consamu, por exemplo, os prefeitos lutam por interesses da coletividade. Então devemos abrir uma discussão, pensar talvez na revisão da lei, para dizer qual modelo que mais se encaixa à nossa região”, disse.