Santa Helena – O Porto Seco, localizado na divisa do Brasil com o Paraguai e responsável pela ligação fluvial das cidades de Santa Helena e Porto Índio, já movimentou US$ 1 bilhão em importação e exportação desde sua inauguração em dezembro de 2002. Na conversão para a moeda brasileira é o equivalente a R$ 3,1 bilhões, conforme dados apurados junto à Receita Federal. A maioria das cargas transportadas via lago de Itaipu do Brasil para o Paraguai é de insumos e peças para máquinas e implementos agrícolas. Do país vizinho, o Brasil recebe soja, milho e mandioca.
Passados 15 anos, o Porto Seco ainda enfrenta como principal gargalo a falta de material humano para garantir celeridade na liberação de cargas, principalmente em períodos de grande movimentação de cargas.
O terminal portuário de Santa Helena foi inaugurado com a finalidade de fomentar a economia do Município. Só que até hoje, a movimentação no local ainda é modesta. “O número de caminhões começa a aumentar aos poucos a partir de agora e terá o ápice no próximo mês”, comenta Janete Couto, da administração do Porto Seco.
Entra e sai
O Porto Lacustre é utilizado para entrada e saída de pessoas e veículos, exportação e importação de qualquer mercadoria, além de atracadouro e depósito de produtos apreendidos. O ancoradouro está numa região estratégica, em um ponto similar à metade da costa, entre Foz do Iguaçu e Guaíra.
O rebocador garante a travessia de pessoas, veículos e caminhões e o trajeto leva pouco mais de uma hora e meia. O horário de recebimento de cargas em períodos de grande movimentação portuária chega a se estender até às 21h. Para entrar ou sair do Brasil, os caminhões precisam passar por um rigoroso aparato de fiscalização, como Receita Federal, Ministério da Agricultura e Polícia Federal.
Um dos principais pedidos dos caminhoneiros que por ali passam regularmente diz respeito às melhorias que precisam ser adotadas pelo governo vizinho, principalmente do lado paraguaio, em relação às condições de trafegabilidade nas estradas.
