Cotidiano

Polícia prende e apura incêndios na Araupel

Inúmeros focos já consumiram consideráveis extensões de reflorestamento e também de mata nativa

Quedas – Polícias civil e militar somam forças para identificar os autores de focos de incêndio que há quase um mês ampliam o clima de instabilidade em Quedas do Iguaçu, no Sudoeste do Paraná. As queimadas atingem pontos distintos de áreas da Araupel, que há anos enfrenta desdobramentos de invasões de terras organizadas por membros do MST.

Inúmeros focos já consumiram consideráveis extensões de reflorestamento e também de mata nativa. Em alguns dias, a polícia ambiental chega a combater cinco focos em pontos distintos. Na terça-feira, a Polícia Militar de Quedas do Iguaçu prendeu duas pessoas suspeitas de colocar fogo em áreas da empresa. Elas seriam de acampamento próximo à fábrica da Araupel.

Os presos foram encaminhados à Delegacia de Polícia, que abriu inquérito para apurar o caso. Com as dificuldades da empresa em conseguir matéria-prima, já que os acessos são bloqueados e vigiados pelo MST, ela precisa trazer toras de distâncias de até 300 quilômetros, o que encarece todo o processo industrial. Nas últimas semanas, a direção da Araupel foi obrigada a cortar parte de seus colaboradores. As duas áreas invadidas em Quedas do Iguaçu têm há muito reintegração de posse determinada pela Justiça. O cumprimento cabe ao governo do Estado.