Cotidiano

Polícia de SP procura pichadores que espancaram dentista até a morte

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SÃO PAULO – A Polícia de São Paulo está à procura dos pichadores acusados de espancarem até a morte um dentista de 39 anos, em Pirituba, na Zona Norte de São Paulo, na madrugada de sábado. Câmeras de segurança mostram a ação de pichadores, que chegaram à casa do dentista Wellington Silva e de seu pai, Manuel Silva. Até o início da tarde desta segunda-feira ninguém havia sido preso.

O grupo chega ao local com garrafas e latas de spray. Eles picharam o muro da casa, beberam e conversaram. Ficaram no local por cerca de 5 minutos. Um tempo depois, o dono da casa, Manuel Silva, sai segurando um objeto, semelhante à uma faca. Após olhar o muro, ele começa a andar pela rua, à procura dos vândalos. Wellington também aparece nas imagens, atrás do pai.

De acordo com a polícia, parentes contaram que Manuel encontrou os pichadores, houve briga e o filho saiu em socorro ao pai. Ele então virou alvo dos pichadores e foi agredido com pauladas e pedradas. O dentista, que ainda foi arrastado por uma escadaria, não resistiu aos ferimentos e morreu.

À TV Globo, o pai do dentista disse que o filho foi espancado por entre oito a 10 homens. “Não tem pai que vai suportar isso”, falou à TV Manuel da Silva. Wellington morava no bairro havia 18 anos.

O caso foi registrado no 33º Distrito Policial. Através das imagens das câmeras de segurança e dos símbolos usados nas pichações, a polícia tenta identificar os criminosos. Nesta segunda-feira, a polícia fez buscas em hospitais da região para tentar localizar o pichador que ficou ferido. Um homem com ferimento em um dos braços chegou a ser detido, mas não foi reconhecido pelo pai da vítima e acabou liberado.