Cotidiano

Pivô de escândalo que afastou presidente sul-coreana nega acusações

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SEUL ? A amiga da presidente da Coreia do Sul, que foi pivô do escândalo que levou ao afastamento de Park Geun-hye, negou as acusações de fraude e abuso de poder em seu primeiro dia de julgamento nesta segunda-feira. Choi Soon-sil não havia aparecido em público desde o fim de outubro, quando se dirigiu ao escritório de um Procurador de Seul. As suspeitas de que tenha pressionado importantes empresas a financiar fundações que apoiam iniciativas políticas de Park provocaram uma onda de protestos com centenas de milhares de pessoas no país.

Por sua vez, Park seria cúmplice das atividades da amiga e é acusada de tráfico de influência no seu governo. Ela foi afastada pelo Parlamento no início do mês e, agora, a Corte Constitucional deverá emitirum parecer final sobre o processo em até 170 dias.

Ao tribunal, Choi negou toda as acusações da Procuradoria. O seu advogado argumentou que ela não conspirou com Park ou outros réus do caso e ainda negou as acusações de fraude.

Após o impeachment de Park, o primeiro-ministro, Hwang Kyo-ahn, se tornou presidente interino. Em seus primeiros dias no cargo, pediu que autoridades garantissem que novas manifestações no país fossem pacíficas. Os poderes de Park foram suspensos após 234 dos 300 membros do Parlamento votarem pelo impeachment, o que significa que mais de 60 membros do seu próprio partido apoiaram a moção.