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Pela primeira vez, ONU terá mulher latino-americana na presidência

Brasília – Pela primeira vez na história, a ONU (Organização das Nações Unidas) elege uma mulher latino-americana para ser a nova presidente da Assembleia-Geral do organismo. Os representantes dos 193 estados-membros escolherão entre a hondurenha María Elizabeth Flores Flake e a equatoriana María Fernanda Espinosa.

A eleita substituirá, em setembro, o eslovaco Miroslav Lajcak. A votação é secreta e precisa apenas de maioria simples. A eleição divide os países latino-americanos, especialmente por causa da crise na Venezuela. A candidata do Equador conta com o apoio da Venezuela e de países aliados.

"A integração, cooperação e unidade dos povos é essencial para a coexistência pacífica e nações em desenvolvimento", disse María Fernanda Espinosa, 53 anos, que aposta em respostas rápidas às situações emergentes e em uma atenção especial para os mais vulneráveis.

Para María Elizabeth Flake, 44 anos, o foco deverá ser a cooperação entre os países e o apoio a projetos destinados à infância. "A hora de agir para consolidar a paz e prosperidade entre as gerações", afirmou.

Esta não é a primeira vez que a ONU tem no comando uma mulher. Em 1953, a indiana Vijaya Lakshmi Pandit foi eleita, em 1969 a liberiana Angie Brooks e depois, em 2006, foi a vez de Sheikha Haya Rashed Al -Khalifa (2006), do Bahrein.