RIO ? Após caminhada na tarde deste sábado em Cavalcante, na Zona Norte do Rio, o candidato do PMDB à prefeitura, Pedro Paulo, usou o termo ?hipocrisia? ao comentar a ação de investigação aberta pelo Ministério Público em relação à sua campanha. Pedro Paulo negou qualquer irregularidade na doação feita por um funcionário da prefeitura que foi promovido à presidência da Fundação Rio Águas, um dos pontos que constam no procedimento aberto pelo MP:
? É muita hipocrisia achar que alguém vai ser promovido a presidente da Rio Águas por causa de R$ 5 mil. É demais. É exagerar um pouco nas afirmações. Os servidores públicos têm direito de participar do processo eleitoral ? disse Pedro Paulo, que também alfinetou o candidato Marcello Crivella, do PRB, líder nas pesquisas: ? O servidor tem medo do Crivella.
Pedro Paulo afirmou que prestará todos os esclarecimentos ao MP, mas comentou que o órgão vai investigá-lo ?por causa de uma doação de um servidor que não tem qualquer tipo de impedimento legal?:
? A gente precisa fazer campanha. Não posso me tornar um agente secreto, fazendo campanha eleitoral. Estamos aqui num exercício democrático, andando toda a cidade, discutindo a cidade. A gente não pode fazer desse processo algo clandestino, judicializado. O que estamos fazendo aqui é política. Queria fazer esse desabafo.
O candidato também ressaltou que todas as participações do prefeito Eduardo Paes estão dentro da lei, mostrando um santinho onde aparece com o seu maior padrinho político.
? Hoje, caminhei com o prefeito Eduardo Paes, não tenho nenhum problema de estar ao lado do meu padrinho, daquele que me apoia, daquele que tenho orgulho de estar ao lado. Já o Crivella esconde o padrinho dele, que é o bispo Edir Macedo. Disso, as pessoas precisam saber, com quem a gente está andando.
