São Paulo – Depois de um início de ano tumultuado, devido aos efeitos da Operação Carne Fraca da Polícia Federal e que ainda perduram em alguns mercados como a União Europeia, as exportações brasileiras de carne bovina in natura e processada fecharam o ano passado com um crescimento de 10% em volume e de 14% em receita em relação ao total de 2016. No total, foram movimentadas 1.406.002 toneladas, com o que foi obtida uma receita de US$ 6,075 bilhões. Em 2016 foram 1.350.504 toneladas exportadas e a receita atingiu US$ 5,340 bilhões.
As informações são da Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), que compilou os dados finais de movimentação divulgados pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
Em dezembro, o Brasil exportou 136.109 toneladas contra 108.951 toneladas no mesmo mês de 2016. A receita foi de US$ 559,2 milhões contra US$ 439,3 milhões no mesmo período, ou seja: um aumento de 25% na movimentação e de 27% na obtenção de divisas.
Os principais responsáveis pela recuperação das vendas foram o mercado chinês, que continua com grande apetite pelo produto brasileiro e que tem elevado em aproximadamente 300 mil toneladas anuais suas aquisições de carnes bovina, suína e de frango. Houve também recuperação de vendas para grandes clientes como o Egito e a Rússia e a Arábia Saudita.
Para 2018, o setor poderá crescer um pouco acima de 10% em 2018.
