Cotidiano

Paranhos já planeja corte de secretarias

Dentre outras coisas, confirmou que já planeja a redução do número de secretarias e a revisão do contrato com o BID

Cascavel – Em seu primeiro dia como prefeito eleito de Cascavel, o deputado estadual Leonaldo Paranhos (PSC) concedeu ontem uma série de entrevistas à imprensa e ratificou seus compromissos de campanha.

Dentre outras coisas, confirmou que já planeja a redução do número de secretarias e a revisão do contrato com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que financia as obras milionárias do PDI (Programa de Desenvolvimento Integrado).

Em visita a O Paraná, Paranhos voltou a insistir que não irá “lotear” a prefeitura entre seus apoiadores. “Em nenhum momento da campanha discutimos cargos. Nós tínhamos um plano de governo que conseguimos consolidar e, por conta disso, os partidos vieram nos apoiar”, afirmou. Sobre a formação da equipe de governo, disse que não tem pressa para definir os nomes – o anúncio só deve ocorrer em dezembro.

O prefeito eleito antecipou o perfil de seus colaboradores. “Nós vamos escolher pessoas técnicas para a administração. Elas terão que se adequar à realidade da prefeitura e também conhecer as áreas em que irão atuar”. Sem citar nomes, o novo chefe do Executivo admitiu que algumas pessoas que trabalharam na campanha poderão fazer parte da equipe.

“Pretendemos fazer um enxugamento da máquina pública, com a exclusão de algumas secretarias e a incorporação de outras para ter um ganho efetivo de eficiência. Queremos fazer essas mudanças sem prejudicar a oferta dos serviços públicos para a população”, frisou.

Paranhos também reafirmou que a saúde será prioridade de nova gestão. “O maior clamor das pessoas é a saúde. Não basta colocar dinheiro, é preciso adotar uma visão diferenciada, priorizando a humanização”.

TRANSIÇÃO

Paranhos adiantou que ainda hoje começará a definir a equipe que cuidará da transição de governo. “Vamos escolher quatro pessoas, que vão fazer um estudo dos números do orçamento e as ações que devem ser feitas”, afirmou, manifestando preocupação principalmente em relação à disponibilidade de merenda escolar e medicamentos. Sobre o BID, disse que uma revisão se faz necessária na medida em que o contrato foi assinado ainda em 2013, quando o Município vivia uma realidade econômica bem mais favorável.