Cotidiano

Paraná vai manter o calendário de vacinação contra febre aftosa

A próxima campanha será em novembro, quando deverão ser imunizados animais de todas as idades

Curitiba – O Paraná vai manter o calendário de vacinação contra febre aftosa no rebanho bovino e de búfalos neste ano. A próxima campanha será em novembro, de 1º a 30, quando deverão ser imunizados animais de todas as idades.

Em maio de 2015, o governo do Paraná solicitou ao Ministério da Agricultura para iniciar os procedimentos para obtenção do reconhecimento internacional de zona livre de peste suína clássica e o de zona livre de febre aftosa, sem vacinação.

Os requisitos necessários para prosseguir com esse processo não foram concluídos no tempo previsto anteriormente, diante da crise nacional e das dificuldades econômicas enfrentadas pelo Estado no primeiro semestre, explicou o secretário Norberto Ortigara.

De acordo com Ortigara, a contratação de novos servidores para a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) ocorreu recentemente em junho, e estão passando por fases de treinamento e capacitação para exercerem o papel de fiscais agropecuários e de assistentes de fiscalização.

Da mesma forma, as obras de adequação dos 23 postos de fiscalização do trânsito agropecuário, nas divisas com São Paulo e Mato Grosso do Sul, não estão concluídas.

O secretário informou que está em curso, por parte da Adapar, uma rigorosa revisão do cadastro de propriedades e de inventário de rebanhos suscetíveis, que vai formar uma base para um eficiente controle do trânsito de animais, requisito necessário ao processo do Ministério da Agricultura, e da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal).

Segundo o secretário, o Paraná mantém todos os esforços e vem adotando um conjunto de medidas visando gradativamente obter o reconhecimento internacional de área livre de diversas enfermidades como febre aftosa, peste suína clássica, tuberculose bovina, brucelose e outras.

No caso da peste suína clássica, o calendário para obter o reconhecimento de área livre da enfermidade sem vacinação foi mantida para maio de 2016. Assim que forem concluídos os procedimentos necessários a esse processo, será encaminhado o pedido ao Ministério da Agricultura.

(Com informações da Agência de Notícias do Paraná)