Cotidiano

Paraná registra média de dois acidentes com animais peçonhentos por hora

A quantidade e a variedade de animais que têm veneno é grande, tais como: serpentes, aranhas, escorpiões, lagarta, abelhas, peixes, arrias, águas vivas e caravelas

Curitiba – Os animais peçonhentos têm a capacidade de injetar substâncias tóxicas pelas suas presas. Já os venenosos são aqueles que causam envenenamento passivo por ingestão ou contato, como as lagartas ou as taturanas, os sapos e peixes como o baiacu. Isso ocorre como forma de caça ou ainda de defesa em relação a algum predador. Quando um animal se sente ameaçado, ele pode se defender do predador ou ameaça usando o veneno. A quantidade e a variedade de animais que têm veneno é grande, tais como: serpentes, aranhas, escorpiões, lagarta, abelhas, peixes, arrias, águas vivas e caravelas.

Em média, a Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações da Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) registra, anualmente, em torno de 17 mil acidentes com animais venenosos e peçonhentos, uma média de dois casos por hora no Estado. São notificações de picadas com ou sem gravidade que passaram pelo sistema de saúde.

Em 2019, o total foi de 17.074 registros.

Além de se deparar com animais em locais de natureza mais exuberante, as próprias residências podem ser ambientes propícios para encontros com esses animais nas férias, especialmente depois de a casa ficar um tempo fechada e sem movimento.

Entre os acidentes ocorridos ano passado, 14 pessoas foram a óbito após serem picadas por algum animal peçonhento ou venenoso. Desses, seis mortes foram causadas por serpentes, dois por aranhas e outros seis por abelhas.

Para evitar complicações após ser picado, a Sesa orienta procurar atendimento médico logo que perceba a picada. “Nossa indicação é sempre procurar o serviço médico assim que constatar que foi picado. A rapidez no atendimento auxilia na redução da gravidade da ação do veneno e evita danos mais severos ao organismo”, reforça o biólogo.