Cotidiano

Paraná receberá R$ 2,3 milhões para duas UPAs 24 horas

Guaíra – O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou ontem o repasse de recursos federais para custear e qualificar os serviços ofertados por 46 Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) em todo o País. No Paraná, duas UPAs 24 horas, em Guaíra e Pato Branco, terão R$ 2,3 milhões para ampliar ou qualificar atendimento.

Brasileiros de 43 municípios serão beneficiados com a garantia de verbas federais. Só na habilitação dessas unidades, o Ministério da Saúde destinou R$ 93,2 milhões.

Desde o ano passado, outras 155 passaram a receber contrapartida federal. Todos os municípios que solicitaram contrapartida federal para as UPAs e entregaram a documentação correta foram atendidos pelo Ministério.

O objetivo das UPAs é prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes que estão em situação de urgência e emergência e oferecer os primeiros socorros nos casos de natureza cirúrgica e de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial de cada caso. Assim, é possível encaminhar o paciente de forma referenciada aos serviços hospitalares de maior complexidade especializados, reduzindo a superlotação em hospitais gerais e prontos-socorros. Hoje, 97% dos atendimentos realizados nas unidades têm resolução.

Atualmente, existem no País 562 UPAs 24 horas contando com incentivo federal mensal de R$ 1,7 bilhão para custear os serviços. As unidades têm capacidade de atender 130 mil pessoas por dia, atingindo uma cobertura de aproximadamente 50% da população – capacidade de atendimento estimada em 104 milhões de habitantes.

Unidades fechadas

Ainda existem no País 165 unidades concluídas sem funcionar. Para incentivar a abertura das unidades fechadas, o Ministério da Saúde publicou, no início do ano, portaria com uma série de medidas que flexibilizam as formas de custeio das UPAs 24 horas. Com isso, gestores passaram a definir e a escolher a capacidade de atendimento das unidades a partir de oito opções de funcionamento e capacidade operacional, vinculando os repasses de custeio mensais à quantidade de profissionais em atendimento e não mais por tipologia de porte.