Cotidiano

Paraná é o quarto maior exportador do País

Cascavel – O Paraná se tornou o quarto maior exportador do País em 2017. O Estado não ocupava essa posição desde 2012. As vendas externas somaram US$ 18,08 bilhões, 19,2% mais do que no ano anterior.

Com o resultado, o Estado ficou à frente do Rio Grande do Sul (US$ 17,79 bilhões) e atrás apenas de São Paulo (US$ 50,66 bilhões), Minas Gerais (US$ 25,35 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 21,71 bilhões). Os dados são da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio).

A safra recorde de grãos e a retomada das exportações da indústria fizeram o Paraná ter o melhor resultado em faturamento nos embarques desde 2013 (US$ 18,2 bilhões). “Foi uma combinação de fatores favoráveis. De um lado a boa produção do campo, que elevou as exportações de soja e milho. Por outro, a retomada das exportações de manufaturados, que tem maior valor agregado e que garantiram mais receita para o comércio exterior do Estado”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social), ligado à Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral. As exportações do Paraná cresceram mais do que as do Brasil (17,55%).

A previsão para 2018, de acordo com Suzuki Júnior, é que as exportações continuem a apresentar resultados positivos, puxados principalmente pelo desempenho de produtos industrializados.

Recorde

As vendas externas de soja em grão cresceram 40% em 2017, passando de US$ 2,95 bilhões para US$ 4,14 bilhões. Principal produto da pauta de exportação do Estado, o grão respondeu por 22,9% das receitas de embarques do Estado no ano passado.

As vendas de carne de frango in natura – segundo produto mais exportado do Estado – cresceram 11,5%, passando de US$ 2,08 bilhões para US$ 2,32 bilhões.

A China se manteve como o principal comprador de produtos paranaenses em 2017, com 23,37% de participação (US$ 4,67 bilhões). A Argentina ficou em segundo lugar e respondeu por 10,13% (US$ 2,05 bilhões) e os Estados Unidos, ficaram em terceiro, com 5,15% (US$ 890,8 milhões).