Esportes

Panorama esportivo do dia 20 de setembro de 2018

Copa América

A Conmebol confirmou o Morumbi como sede da abertura da Copa América de 2019, que será disputada no Brasil, e também anunciou que o Mineirão (Belo Horizonte) e a Arena do Grêmio (Porto Alegre) vão receber as semifinais da competição. A decisão terá como palco o Maracanã (Rio de Janeiro). O Allianz Parque (São Paulo) e a Arena Fonte Nova (Salvador) também estão na lista das sedes para a competição.

Participantes

Copa América 2019, de 14 de junho a 7 de julho, será a primeira em solo brasileiro desde 1989, quando a seleção brasileira conquistou o torneio. A competição do ano que vem, além do Chile, que venceu as duas últimas edições, contará com os outros nove membros da Conmebol (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Equador, Colômbia, Bolívia, Venezuela e Peru) e dois convidados (Japão e Qatar).

Preteridos

A confirmação dos estádios para a Copa América 2019 deixou de fora da lista nove arenas que juntas receberam R$ 5,3 bilhões em investimentos públicos para sediarem jogos da Copa do Mundo realizada há quatro anos no País: Mané Garrincha (Brasília), Arena Pantanal (Cuiabá), Arena da Baixada (Curitiba), Castelão (Fortaleza), Arena Amazônia (Manaus), Arena das Dunas (Natal), Beira Rio (Porto Alegre), Arena Pernambuco (Recife) e Arena Corinthians (São Paulo). Juntos, esses estádios tiveram acesso a R$ 2,7 bilhões em financiamentos federais e mais R$ 2,6 bilhões em repasses diretos de dinheiro público.

Elefante branco

O Mané Garrincha lidera a lista como o estádio que mais custou aos cofres públicos: R$ 1,4 bilhão, feito exclusivamente com repasse de dinheiro público. Fora da Copa América, é o maior “elefante branco” do Mundial. Com capacidade para 70 mil pessoas, só costuma ter grandes públicos nas eventuais vendas de mando de clubes grandes da Série A do Brasileiro. No Campeonato do Distrito Federal, o jogo de maior público foi a final, com 5 mil pagantes.

Viagens curtas

“Nosso objetivo foi selecionar estádios modernos, com grande capacidade de público e que tenham operação regular em jogos de futebol e shows internacionais. Combinamos estádios usados na Copa de 2014 com outros que ainda não participaram dos grandes eventos realizados no Brasil. Além disso, preservamos a recuperação física dos atletas e a qualidade do espetáculo com a premissa de que não haja viagens de mais de três horas entre as sedes”, explicou o CEO da Copa América, Rogério Caboclo, sobre a escolha dos estádios para a competição.