Esportes

Panorama esportivo do dia 15 de junho de 2018

Dedo em riste

O gesto polêmico do cantor bitânico Robbie Williams, que mostrou o dedo do meio diante de 80 mil pessoas e milhões de telespectadores na cerimônia de abertura da Copa, marcou a festividade inicial da Rússia 2018, ontem, em Moscou. A atitude do cantor de 44 anos, em close-up, ocorreu logo depois de ele dizer “I did this for free” (fiz isso de graça), mudando as letras de seu hit “Rock DJ”. “Isso” pode ter sido tanto sua participação como astro principal da cerimônia como o gesto de mostrar o dedo. Vale lembrar que Reino Unido e Rússia vivem um contexto político tenso, especialmente desde o caso do envenenamento do ex-espião russo Serguei Skripal.

Volta, Shakira

A abertura oficial da Copa 2018, aliás, foi justificada como “curta” – teve meia-hora de duração – por causa dos possíveis danos ao campo de jogo, que em seguida recebeu a primeira partida do Mundial. Ainda assim, conseguiu desagradar aos brasileiros, ou pelo menos aos internautas brasileiros, que pediram a volta de Shakira e seu hit “Waka Waka”, tema oficial da Copa de 2010. O pedido de retorno ficou entre os assuntos do momento no Twitter no Brasil.

Pies descalzos

Outro hit de sucesso de Shakira, a música “Pies descalzos” pode ser o tema para a seleção iraniana, que estreia hoje na Copa contra a equipe do Marrocos. É que a Nike confirmou, segunda-feira (11), que não forneceria chuteiras para a equipe do Irã devido às sanções econômicas. As medidas foram impostas no mês passado, após os Estados Unidos deixarem um pacto nuclear firmado em 2015 entre países ocidentais e Teerã. Os jogadores costumam utilizar material esportivo incansavelmente testados para não sofrer com bolhas ou calos durante os jogos. E muitos iranianos da seleção utilizam chuteiras da Nike.

2014 sem fim

A Copa do Mundo 2014 parece realmente nunca ter fim no Brasil. Ontem, Tribunal de Justiça de Minas Gerais condenou a Fifa e o Comitê Organizador do Mundial no Rio de Janeiro a indenizar em R$ 90 mil três torcedores (R$ 30 mil cada) por danos morais. A decisão, em 1ª instância, cabe recurso. Os torcedores foram barrados na entrada do Mineirão no jogo México 2 x 1 Japão, da Copa das Confederações, em junho de 2013, porque trajavam camisas com as seguintes críticas ao governo: “Queremos SUS padrão Fifa”, “Queremos escola padrão Fifa” e “Queremos metrô padrão Fifa”.