Variedades

Paixão pela música reúne amantes de discos de vinil na fronteira

A Feira do Vinil de Foz do Iguaçu será um ponto de encontro neste fim de semana na fronteira. Serão expositores, sebos e colecionadores que desejam trocando experiências pelos discos de vinil. O evento é realizado pela Fundação Cultural e colecionadores que montaram uma comissão organizadora.

A abertura da Feira do Vinil será hoje às 19h na edição noturna da Feirinha da JK que prossegue até às 23h. No sábado, a feira funciona das 19h às 23h e no domingo, das 8h às 13h.

O evento pretende reunir mais de 5 mil exemplares, entre raridades e discos consagrados que fazem uma verdadeira viagem ao universo musical.

Um estande será montado para que o público possa expor os LP’s e fazer audições dos discos. Além da experiência sensorial, a Feira contará com o espaço “Cultura do Vinil” que vai contar a história dos LP’s e todas as curiosidades sobre esse objeto sobrevive ao tempo e as gerações.

Organização

O estande é organizado pelo Grupo de Estudos de Mídias e Cultura, composto por acadêmicos do curso de publicidade da UDC. A iniciativa é coordenada pelo professor de publicidade Mac Fernandes, um grande apreciador do vinil e da cultura musical. As atrações e histórias da Feira do Vinil também serão transmitidas em tempo real durante a programação da Rádio Itaipu, que é parceira do projeto.

Cultura que ultrapassa gerações

o slogan “Disco é Cultura”, a primeira edição da Feira do Vinil surge de um saudosismo que fez o objeto se manter vivo ao longo história, ultrapassar gerações e sobreviver à modernidade. “Eu e o Juca (Juca Rodrigues) conversamos sobre o vinil, sobre essa paixão pela música, e aí a ideia surgiu porque a música é poesia, filosofia, despertar para o sensível, ela é cultura, vai além do produto, ela conta uma história, e cria experiências”, relembrou com entusiasmo José Pedro Santos do Nascimento, um dos organizadores.

se considera um “Beatlemaníaco” e um “Lennomaníano”, tem um acervo de mais de 700 Lps, dentre eles, muitas preciosidades, como o álbum duplo de John Lennon, o Some Time in New York City, lançado em 1972. “Nós fazemos uma viagem ao tempo e a música fala da nossa história, desperta emoções e conhecimento”, completou Nascimento ao recordar as histórias de sua juventude e as sensações que brotavam no período histórico do lançamento dos discos clássicos do Beatles.

Segundo o Diretor Presidente da Fundação Cultural, Juca Rodrigues, “A Feira é a expressão de uma importante parcela da cidade, que coleciona vinis e que agora terá um espaço para partilhar essa cultura e trocar experiências”. Edna Nunes