Cotidiano

Paes move ação contra Sindicato dos Médicos

2014080885615.jpg-GRT1Q31BH.1.jpgRIO – Três meses após ter ficado irritado com o atendimento dado por uma médica a seu
filho no Hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, o prefeito
Eduardo Paes entrou na Justiça com uma ação por danos morais contra o Sindicato
dos Médicos. A ação também é movida contra representantes da entidade: Jorge
Darze (presidente), Sara Padron Davila (vice-presidente) e José Alexandre Romano
(diretor). A médica não foi incluída.

Segundo os advogados de Paes, a partir da repercussão do
episódio, Darze, Sara e Romano, em nome do sindicato, ?passaram a fazer
declarações levianas, mentirosas e caluniosas para a grande mídia, afirmando que
o prefeito teria gritado com a médica, tratando-a com grosseria e desrespeito?.
De acordo com o texto da ação, os representantes do sindicato teriam acusado
Paes de cometer ?assédio moral?. Crise Saúde – 01/06

Na petição, o prefeito pede a condenação dos réus e indenização por danos
morais, em valor compatível com a gravidade e dimensão dos fatos, não inferior a
R$ 10 mil.

? Quando eu erro, peço desculpas. Agora, quando eu não erro, quando eu tenho
razão, vou até o fim para provar a verdade. A história de que eu dei carteirada
não é verdadeira ? afirmou Paes.

Segundo nota do Sindicato dos Médicos, a direção da
entidade só manifestou o pensamento dos funcionários do hospital, a partir de
fatos amplamente divulgados na mídia. O texto diz que, diante da gravidade do
caso, o sindicato encaminhou uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho:
?Toda vez em que um médico for injustiçado no exercício de sua profissão, o
sindicato vai defendê-lo?.

? O prefeito não pode distorcer o fato, que foi notório.
Ele deveria, conforme fez no episódio da ligação para Lula, quando ofendeu os
moradores de Maricá, pedir desculpas à população pelo tratamento dispensado aos
médicos nos últimos anos ? afirmou Darze.