BRASÍLIA – O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, recebeu entidades empresariais e trabalhistas para discutir a terceirização nesta quinta-feira. O governo deve enviar ao Congresso a reforma trabalhista só no segundo semestre do ano que vem, e elegeu como prioridades atuais as aprovações da proposta de emenda à Constituição para um teto a gastos públicos e da reforma da Previdência.
O Congresso tem dois projetos sobre terceirização. O mais adiantado, e que o governo mostra mais disposição em apoiar, é o 4330, de 2004, que foi da Câmara ao Senado em abril do ano passado. Há ainda o projeto 4302, de 1998, que ainda aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).
O presidente do Sebrae, Guilherme Afif, levou a Padilha as demandas das pequenas empresas, e defendeu a terceirização para diminuir burocracia e permitir flexibilização de relações de trabalho.
? Por favor, não venham me dizer que terceirização é precarização do emprego. Precarização do emprego é falta de emprego ? disse Afif.
