Os pacientes internados na Unidade de Pronto Atendimento da Vila Becker passaram a receber uma alimentação mais completa a partir desta quinta-feira, 12. Nos dois últimos anos, todos os pacientes internados, independente de ter ou não restrição alimentar, recebiam sopa no almoço e no jantar. Desde quinta-feira, a Upa passou a fornecer uma refeição normal para os pacientes que não tem nenhuma dieta recomendada.
Era uma dieta restritiva, sem necessidade. Pensando na humanização do atendimento e na qualidade da alimentação dos pacientes, que muitas vezes já estão debilitados pela própria doença, mudamos o sistema e os pacientes que não tem qualquer restrição na alimentação receberão uma refeição normal, explicou o secretário de Saúde, Thiago Stefanello. O serviço é terceirizado e acompanhado por uma nutricionista, que diariamente confere a prescrição médica quanto a alimentação do paciente. Se não houver qualquer restrição alimentar, será servido um almoço completo, explica o secretário. É uma questão de humanidade, de respeito e de dignidade com o paciente.
Não tem porque ele receber somente uma sopa, se ele pode se alimentar normalmente, frisou Stefanello. Conforme a diretora da Upa, Denise Franz, a aceitação entre os pacientes foi excelente. Eles gostaram muito. A alimentação é bem balanceada, com arroz, feijão, legumes, carne e saladas, conta ela. Uma empresa terceirizada fornece a alimentação, com base nas orientações da nutricionista e no que serve diariamente no restaurante, explica. Segundo Denise, alguns pacientes permanecem internados por vários dias e mesmo assim recebiam exclusivamente sopa nas duas principais refeições diárias durante todo o período. Isso gerava muitas reclamações. Ela cita o caso de
um paciente que aguarda encaminhamento para ortopedista há 20 dias. Outros casos, com 4 a 5 dias de internamento, também recebiam exclusivamente sopa nas duas principais refeições diárias.
Novos médicos
Dois novos médicos pediatras foram convocados no começo deste ano para atuar na Upa, depois da habilitação da unidade, junto ao Ministério da Saúde, em dezembro do ano passado. Os dois novos profissionais não assumiram e com isso a prefeitura de Toledo convocou mais dois médicos nesta semana. A contratação, informou o secretário de Saúde, Thiago Stefanello, vai permitir uma flexibilidade maior na realização das escalas de atendimento dos médicos. O custo mensal para a manutenção da UPA gira em
torno de R$ 1,5 milhão e o valor repassado pelo governo federal passou de R$ 175 mil para R$ 300 mil.
