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OSP leva “Clássicos Sertanejos” em versões orquestradas para cidades do Paraná

Concerto traz arranjos para “Luar do Sertão”, “É o amor”, “Evidências” e várias outras melodias que tocam o coração. Primeiras cidades a receber o show serão Guarapuava e Cascavel

OSP leva “Clássicos Sertanejos” em versões orquestradas para cidades do Paraná

Ao completar 37 anos, a Orquestra Sinfônica do Paraná revela toda sua capacidade de encantar plateias, do erudito ao popular, passando pela música antiga e contemporânea. Com o concerto “Clássicos Sertanejos”, o corpo musical do Centro Cultural Teatro Guaíra parte em viagem pelo Paraná para apresentar versões orquestradas de músicas populares que tocam o coração dos paranaenses, de 20 de maio a 5 de junho.

Na programação estão desde “No Rancho Fundo”, de Chitãozinho e Xororó, passando por “Bicho do Paraná”, de João Lopes e “É o amor”, de Zezé Di Camargo, até “Luar do Sertão”, de Catulo da Paixão Cearense e “Amanheceu Peguei a Viola”, de Renato Teixeira, entre outras músicas que compõem os 50 minutos de encantamento.

Para trazer ainda mais sintonia com o público, as apresentações são gratuitas e realizadas ao ar livre. A estreia será no dia 20 de maio, em Guarapuava, com um concerto na Praça da Fé às 20h. Na sequência, o grupo segue para Cascavel, com apresentação na Praça da Catedral dia 22, às 20h30. A cidade de Londrina recebe a programação em plena Concha Acústica no dia 27, 19h, e Maringá recebe a orquestra no parque Alfredo Werner Nyffeler (Buracão) no dia 29, às 18h. O fechamento ocorre em Curitiba, no Museu Oscar Niemeyer, dia 5 de junho, às 11h.

Um segundo concerto especial será realizado em Londrina, dessa vez no Cine Teatro Ouro Verde, dia 28 de maio, às 20h30, em comemoração ao aniversário de 37 anos da OSP. No repertório, Beethoven (Abertura Coriolano e Sinfonia nº 5 completa) e Bach (Concerto para dois violinos).

“Entendo uma orquestra como organismo vivo, pulsante e flexível. Por mais que tenha quase a totalidade de sua temporada dedicada aos clássicos, o conjunto pode – e deve – trocar musicalmente com a sociedade à sua volta”, avalia Carlos Prazeres, maestro convidado dessa empreitada e que rege a Orquestra Sinfônica da Bahia desde 2011. “Ao executar música sertaneja, esta troca está estabelecida. O público que ali está, passa a ter uma nova imagem da orquestra, se dispondo a conhecê-la em seu habitat natural, onde reinam de Bach a Villa-Lobos. Trocar, jamais tentar ‘civilizar’, este é o mote. E, como diria Milton Nascimento, temos que ir aonde o povo está”.

No dia 19 de maio, às 9h, a Orquestra ainda realiza um ensaio aberto para cerca de 1 mil estudantes de escolas públicas da região de Curitiba, no Guairão. “Será uma oportunidade para as crianças conhecerem tanto o Teatro quanto a OSP, e ainda o maestro fará uma abertura interativa, apresentando a orquestra, os diferentes naipes, demonstrando o som de alguns instrumentos e mencionando questões sobre ritmo, melodia e harmonia, de forma muito educativa”, conta o Diretor Artístico do Teatro Guaíra, Áldice Lopes.