Daniel Ortega, presidente da Nicaraguá, confirma favoritismo nas urnas e é reeleito pela terceira vez consecutiva nesta segunda-feira. Em uma contagem preliminar das cédudlas, Ortega aparece um pouco mais de 71% dos votos 21,3% apurados. O principal adversário do presidente, o candidato do Partido Constitucionalista Liberal (PLC), Maximino Rodriguez, ficou em segundo lugar com 16,4% dos votos.
Ao fundir seu passado militante com uma abordagem mais favorável aos negócios, Ortega contrasta com os líderes latino-americanos, cuja popularidade caiu nos últimos anos depois de não garantir ganhos de prosperidade econômica.
Ortega, de 70 anos, foi para votar em Manágua pouco antes do fechamento das urnas, levando sua esposa para o posto de voto em um jipe da Mercedes, onde eles foram recebidos por apoiadores em meio a uma forte presença de segurança.
O presidente e sua Frente Sandinista de Libertação Nacional beneficiaram o crescimento econômico estável do país centro-americano e os baixos níveis de violência em relação aos países vizinhos Honduras e El Salvador. Muitos nicaragüenses também citam os programas sociais da primeira-dama como uma das principais razões para a popularidade do partido no governo.
Mas os críticos acusaram Ortega e seus aliados de manipular o sistema político para garantir que ele permanecesse no poder por um novo mandato de cinco anos, dominando todos os ramos do governo, permitindo a reeleição presidencial indefinida e deslegitimar a única força de oposição vista como capaz de desafiá-lo . Eles disseram que quer formar uma dinastia política junto com sua esposa.
