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Operação Sacrilégio: veja o que diz padre acusado de superfaturamento

Pela primeira vez, desde que as investigações começaram, foi possível saber o que o padre Sércio Catafesta diz sobre as denúncias. Ele é acusado de desviar dinheiro da Mitra Diocesana em Guarapuava, na região central do Paraná. Outras três pessoas são rés no mesmo processo.

O desvio ocorria por meio de superfaturamento de mão-de-obra, na reforma da casa de formação de líderes da cidade.

O bispo de Guarapuava, Dom Wagner da Silva, foi um dos indicados como testemunha de defesa. Porém, por causa de um pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR), aceito pela Justiça, o bispo foi ouvido como informante, o que significa que ele não tem obrigação legal de dizer a verdade. Além disso, o depoimento dele pode ter um peso menor para a Justiça.

O padre Sércio Catafesta, responsável pelo dinheiro da diocese, disse na audiência que chegou a pagar R$ 12 mil por mês para o funcionário contratado para reformar as partes elétrica e hidráulica da casa.

A expectativa é que uma sentença saia ainda em 2017. Faltam os depoimentos de seis testemunhas, que serão ouvidas em outras cidades. Depois disso, acusação e defesa apresentam as alegações finais e, então, a juíza decide se os réus são culpados ou não.

Informações: G1