Policial

Onze pessoas morreram afogadas nas praias do PR neste verão

Nesta temporada – de 22 de dezembro até a data de segunda-feira (06/02) – os bombeiros militares fizeram 4.216 prevenções, 52.556 orientações, 21.254 advertências e 883 resgates/afogamentos, no litoral do Paraná (PR). Neste mesmo período foram registrados também 11 óbitos por afogamento. 

A porta-voz da instituição e integrante do 8º Grupamento de Bombeiros, tenente Virgínia Turra, destaca que, antes de entrar na água, por exemplo, a pessoa deve evitar o consumo de bebida alcoólica e de alimentos pesados, o que pode comprometer a coordenação motora. 

“Nadar ou mergulhar em locais próximos a pedras, estacas e píeres também é perigoso e traz riscos de acidentes, bem como acessar valas, que aparentemente estão tranquilas, mas possuem uma forte correnteza que pode arrastar o banhista”, avisa a tenente. 

Outra dica fundamental é escolher somente os locais compreendidos entre pontos sinalizados com duas bandeiras juntas, uma amarela e uma vermelha, no mesmo mastro. Essas são as áreas mais seguras para entrar no mar e onde há um posto de atendimento de guarda-vidas. Também é importante o banhista entrar na água apenas quando houver a presença de um guarda-vidas. 

O que fazer diante de um afogamento – A primeira atitude é acionar o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 para que uma equipe especializada possa fazer o resgate da maneira mais eficiente e técnica. 

“A pessoa deve informar exatamente o local da ocorrência, relatar o que está acontecendo e quantas pessoas estão envolvidas. Uma equipe será enviada por terra ou por água, ou com o uso de aeronave, para fazer o atendimento”, explica a oficial. Ela alerta que as pessoas não devem entrar na água para ajudar as vítimas, a não ser que se trate de alguém tecnicamente treinado, fisicamente preparado e que tenha os equipamentos necessários para ajudar”, adverte. 

Até a chegada da equipe de socorro, se houver possibilidade, a pessoa que identificar uma situação de afogamento pode auxiliar a vítima lançando um objeto flutuante para que ela se segura, desde que não entre no mar. 

Para quem estiver no mar e perceber que está se afogando, a principal dica é não entrar em pânico, tentar flutuar e pedir socorro. “Tem que ter tranquilidade, aguardar o socorro e manter-se respirando e flutuando. Quando o bombeiro se aproximar da vítima ele vai tranquilizá-la, repassando um flutuante para que ela se segure”, explica a tenente. 

Ainda segundo a oficial, as pessoas podem conversar com os bombeiros militares e tirar dúvidas sobre a segurança no mar. “O público pode aproveitar os Postos de Atendimento e fazer perguntas para os guarda-vidas, saber sobre os locais mais seguros para banho, onde estão as correntes de retorno, pegar pulseirinhas para as crianças, informações sobre as águas vivas no local”.