Cotidiano

Oeste se despede de Hylo Bresolin

A partir de agosto de 2014, quando perdeu a esposa Mariah, com quem viveu mais de 50 anos, Hylo Bresolin viu seu quadro de saúde se agravar

Cascavel – Inúmeras personalidades se destacaram ao longo da história de pouco mais de 100 anos do Oeste paranaense, mas nenhuma delas conquistou tamanha notoriedade quanto Hylo Bresolin, falecido na tarde de ontem, aos 85 anos. Prova disso é a interminável lista de condecorações recebidas, dentre elas a de Cidadão Honorário do Paraná, e que mantinha expostas na sala do apartamento onde vivia há vários anos, na Rua Minas Gerais.

Mais importante: não precisou figurar no cenário político para tanto. Gaúcho de Espumoso, mas morador de Cascavel desde 1974, Hylo sonhava ser jogador de futebol quando criança e, embora formado em odontologia, se destacou mesmo como empresário e filantropo. Ocupou cargos importantes como as presidências da Acic e da Caciopar (entidade da qual foi fundador), mas seu papel mais relevante foi como incentivador e mantenedor do Cemic, entidade que dá abrigo e ensino a crianças e adolescentes carentes e, não por acaso, escolhida como local de seu velório – o sepultamento será hoje, às 17h, no Cemitério Central de Cascavel.

A DESPEDIDA

A partir de agosto de 2014, quando perdeu a esposa Mariah, com quem viveu mais de 50 anos, Hylo Bresolin viu seu quadro de saúde se agravar. Com problema respiratório crônico, dependia da ajuda dos filhos e de cuidadoras, mas ainda assim fazia questão de receber a visita de amigos.

Ontem, acordou aparentemente bem e tomou o café da manhã normalmente. No horário do almoço o cenário já havia mudado e ele não se sentou à mesa, ao contrário do que fazia regularmente. Por volta das 15h30 “simplesmente apagou e foi em paz”, contou a filha Márcia, que o acompanhava juntamente com uma cuidadora.