Cotidiano

Oeste fortalecer cadeia do mel

O Oeste do Paraná se organiza para fortalecer a cadeia produtiva do mel. Integrados em forma de cooperativa, produtores de mel aperfeiçoam técnicas e cuidados com enxames a fim de obter maior produtividade. Envaze do mel, novos produtos além de assistência técnica são fundamentais para a estruturação da atividade.

Conforme o presidente de uma das organizações que fomentam a apicultura e a meliponicultura no Estado, a Cooperativa Agrofamiliar Solidária da Costa Oeste do Paraná, Wagner Gazziero, o cuidado com os enxames e o manejo correto é fundamental para o incremento na produção, o que gera renda satisfatória aos apicultores. Nos últimos dois anos, uma nova tecnologia de alimentação das abelhas com açúcar Very High Polarization foi implantada com resultados bastante satisfatórios.

Anteriormente, eram feitas safras de mel de outubro a fevereiro, com média de 40 quilos por caixa. Atualmente, as colheitas podem ser realizadas até o fim do mês de maio.  Dessa forma, conforme Gazziero, o apicultor deixará de produzir mel somente em um período de quatro meses, ou seja, de junho a setembro.

Novo produto

Um novo produto recebeu selo do Sistema de Inspeção Municipal, em Santa Helena, sede da Coofamel e passa a ser comercializado pela cooperativa. O mel de Jataí, conhecido pelo seu alto poder nutritivo, e utilizado em diversas receitas medicinais caseiras, já está no mercado identificado como ‘mel de abelha indígena’. O produto passa a fazer parte da cadeia regional e representa um ganho a mais para os apicultores, segundo o consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas, Emerson Durso. O próximo passo, segundo a diretoria da Coofamel, é a obtenção do selo do Sistema de Inspeção Federal, para ampliar o mercado do mel de Jataí.