Agronegócio

Oeste em Desenvolvimento é fundamental para Estado ser livre de aftosa sem vacinação

A Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento) e a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) enalteceram a atuação do POD (Programa Oeste em Desenvolvimento) e a reconheceram como essencial para ajudar o Paraná a conquistar o status de Estado Livre de Aftosa sem vacinação em 2021, dois anos antes do previsto.

A Itaipu é uma das 60 instituições parceiras do POD, que tem promovido cursos sobre saúde animal e campanhas de conscientização sobre zoonose animal, além de atuar na reativação e institucionalização dos CSA (Conselhos de Sanidade Agropecuária) em 54 municípios da região.

“O trabalho que vem sendo realizado pelo POD é fundamental para ajudar o Paraná a conquistar este título e mantermos nosso rebanho sem aftosa”, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Grande parte da produção paranaense está no Oeste e as ações desenvolvidas pelo programa têm mostrado aos produtores a importância de manter o rebanho sem aftosa e sem vacina”, completou o diretor presidente da Adapar, Inácio Kroetz.

As declarações foram feitas durante a participação das autoridades no Show Rural Coopavel, que prossegue até sexta-feira (9) em Cascavel. O secretário e o diretor-presidente participaram de um encontro com representantes do POD, instituições públicas, cooperativas e sindicatos rurais.

Segundo Ortigara, a última vacinação será em novembro. “Depois, precisamos manter o rebanho saudável e aguardar a declaração Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).”

Mais lucro

Segundo o presidente do POD, Danilo Vendruscolo, a conquista do título de Estado livre de aftosa sem vacinação é a principal bandeira do Oeste em Desenvolvimento na atualidade. “Apenas os bovinos são vacinados, mas a ação impacta em todas as cadeias [avicultura e suinocultura]. Sem a vacinação, o mercado internacional entenderá que o controle sanitário é mais rigoroso e nossa imagem ficará ainda melhor. Com isso, esperamos que os produtores tenham mais lucro”.

Dois mercados potenciais, apontados por Vendruscolo, são o Japão e Coreia do Sul. Ambos já importam carne de outros estados brasileiros considerados livres de aftosa sem vacinação, como Santa Catarina.