Saúde

Ocupação de leitos em Cascavel apresenta queda acentuada

A curva demonstra que a redução média na ocupação de vagas de hospitais se dá a medida que a linha de vacinados cresce

Ocupação de leitos em Cascavel apresenta queda acentuada

Passados quase cinco meses desde o início da vacinação contra a Covid-19 em Cascavel, as taxas de ocupação de leitos de UTI e enfermaria apresentam quedas acentuadas.

Em março deste ano, 100% dos leitos de UTI estavam ocupados, agora o percentual caiu para 80%. A curva demonstra que a redução média na ocupação de vagas de hospitais se dá a medida que a linha de vacinados cresce.

Outro gráfico que chama a atenção é de ocupação nas vagas de enfermaria que em julho estava no patamar de 50% e havia chegado a 80% em março.

Na comparação, os números são alcançados a medida que a vacinação avança. Cascavel já chegou a 77% da população vacinável com pelo menos uma dose do imunizante contra a covid-19 e mais de 31% com proteção completa.

“O atual momento da pandemia em Cascavel demonstra a eficiência da vacinação com a tendência de melhora das taxas de ocupação de leitos. Ainda não saímos da pandemia, mas podemos vencer”, avalia Thiago Stefanello, coordenador do Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Pandemia da Covid-19.

Verificando os maiores municípios do Paraná, Cascavel tem uma das melhores taxas de recuperação de pacientes que tiveram diagnóstico confirmado de coronavírus.

Desde início da pandemia, foram 41.539 moradores infectados em Cascavel, sendo que 97% estão recuperados.

O coeficiente de mortalidade, o índice de mortes por 100 mil habitantes, ficou em 270,2.

“Temos o menor índice comparado a outras cidades do estado. No entanto não podemos relaxar. Nada é mais eficiente que a proteção e a vacinação”.

Outro fator importante para garantir bons números na redução da transmissão da doença é completar o esquema vacinal. “A imunização completa da população é necessária para que a pandemia do novo coronavírus possa ser controlada, por isso tão importante fazer a segunda dose”, finaliza Stefanello.