Política

Observatório Social completa 12 anos e abre para participação de novos voluntários

Trabalho de monitoramento de licitações gerou economia de R$ 59 milhões aos cofres públicos de Foz do Iguaçu

Observatório Social completa 12 anos e abre para participação de novos voluntários

A cada licitação para compras, contratações ou obras da prefeitura, técnicos e voluntários analisam e acompanham desde o lançamento do edital até a escolha da empresa vencedora. Esse é o trabalho diário de monitoramento da aplicação dos recursos públicos realizado pelo Observatório Social do Brasil – Foz do Iguaçu (OSB – FI).

Essa atuação resultou em R$ 13,1 milhões de economia aos cofres públicos municipais somente no ano passado, fruto de pedidos de ajustes e impugnações em procedimentos licitatórios. Entre 2011 e 2020, o montante chega a R$ 59 milhões, dinheiro que deixou de ser desperdiçado e pôde ser aplicado em benefício da coletividade.

O OSB – FI ainda monitora os mecanismos de acesso do cidadão às contas públicas, como o Portal da Transparência, constrói e analisa indicadores de gestão e fiscaliza a produção e os gastos da Câmara de Vereadores. A associação civil também promove a educação fiscal e atua para aumentar o número de empresas locais participando de licitações em Foz do Iguaçu.

Fundado em 15 de setembro de 2009, o Observatório Social completa 12 anos de atividades e reforça o convite para novos voluntários integrarem a entidade. O único requisito é não possuir filiação político-partidária. A metodologia técnica empregada no controle social é repassada gratuitamente ao participante, que não recebe remuneração.

“Abrimos o Observatório Social para todo o cidadão iguaçuense interessado no bem da nossa cidade, doando apenas uma parte do seu tempo, mas somando em um trabalho que traz grandes resultados”, convoca o presidente da entidade, Danilo Vendruscolo. “Quem se preocupa em construir uma cidade melhor tem lugar no Observatório”, completa.

Sujeitos da mudança

A contadora Rosemere Hayashi iniciou a sua participação no Observatório Social de Foz do Iguaçu em 2017, a partir de reunião promovida por um dos grupos de trabalho da entidade. “Recebi o convite e comecei a atuar sem grandes pretensões. Mas o Observatório me tocou de tal forma que entrei como voluntária e hoje sou do Conselho Fiscal, órgão que atua junto à diretoria”, sublinha.

A empresária da área contábil destaca a importância de ser parte de um colegiado que contribui para a melhoria da cidade. “O trabalho realizado é fantástico, não só pela economia do dinheiro público, como também pelos benefícios gerados à sociedade iguaçuense como um todo”, enfatiza Rosemere.

A professora universitária Carmen Nunes Neto, que integra o time de voluntários do OSB – FI desde 2016, resume o motivo de sua participação: “Para cumprir meu papel de cidadã que preza pelos valores morais e éticos constituintes de uma sociedade, bem como para incentivar alunos e colegas para que o exerçam também”.

A docente de estudos da língua portuguesa no Centro Universitário Dinâmica Cataratas recomenda a participação na entidade. “Busquem conhecer e se sintam estimulados a contribuir voluntariamente”, convida. “Ajudem na construção de uma sociedade mais atenta e consciente sobre o papel das instituições públicas e os direitos do cidadão”, pondera.

Seja voluntário

Toda pessoa interessada em contribuir para o aperfeiçoamento e a transparência da gestão pública pode fazer parte do Observatório Social em Foz do Iguaçu. Estudante, professor, profissional liberal, empresário, enfim, cidadão de qualquer área de atuação pode somar-se a esse esforço coletivo.

Para conhecer mais sobre o funcionamento ou participar da instituição como voluntário, basta entrar em contato pelo telefone e WhatsApp: (45) 3198-9185 e 98823-5350, ou pelo e-mail [email protected].

Doze anos em prol de Foz

O Observatório Social em Foz do Iguaçu é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos e sem vínculo partidário, com as atividades custeadas por mantenedores. Integra o Sistema OSB, rede de controle social presente em mais de 150 cidades do Brasil. Mantém o seu trabalho em espaço gratuito no Centro Integrado de Desenvolvimento Regional (CID), que é compartilhado por várias instituições.