Cotidiano

O charme do maior cartão-postal da cidade

No último sábado (11), o principal cartão-postal da cidade completou 33 anos. Charmoso, o Lago Municipal de Cascavel é o principal ponto de encontro dos moradores da cidade e de visitantes. O espaço também é usado para práticas de esportes. O belo espelho d’água começou a ser projetado em 1977 e sua inauguração aconteceu no dia 11 de novembro de 1984.

A arquiteta Solange Smolarek foi uma das responsáveis pelo planejamento do lago e lembra que inicialmente o local não tinha como finalidade o lazer. “A principio o lago era somente um reservatório de água para abastecer a cidade, pois na época nos éramos uma das poucas cidades da região que não tinha um grande rio, daí decidimos represar a água do Rio Cascavel”, conta.

Quem olha do alto ou vê o lago no mapa, logo identifica o formato de uma serpente com a boca aberta, o que seria uma referência ao nome da cidade. Isso, no entanto, nunca foi planejado e, segundo Solange, é obra do acaso. “Alguns podem enxergar uma cobra dando bote, quando visto de cima, mais isso é uma eventualidade” diz.

Parque ecológico

O Lago Municipal de Cascavel está inserido dentro do Parque Ecológico Paulo Gorski, formado ainda pelo zoológico e considerado uma das maiores reservas ecológicas urbanas do sul do Brasil. O complexo ecológico possui cerca de 60 hectares de mata nativa, 38 de lâmina d´água e 18 de zoológico.

O médico veterinário do Zoológico, Ilair Dettoni, responsável pelo zoológico, diz que pretende se aposentar trabalhando com os animais do local população. “É minha vida, gosto muito do zoológico, um ambiente agradável, onde quero passar meus ainda seis, sete anos que faltam de vida profissional aqui” diz.

Igreja do Lago

A velha igrejinha de madeira, restaurada recentemente, aumenta ainda mais o charme do lago. A Igreja de Nossa Senhora de Fátima, patrimônio histórico de Cascavel, foi uma das primeiras construções e o primeiro templo católico da cidade. Localizada inicialmente no distrito de São João do Oeste, foi inaugurada em 1960, pelo então bispo de Toledo, Dom Armando Círio. Na década de 1980 foi desmontada e armazenada e finalmente restaurada e remontada em 1987 no local atual, onde é utilizada para manifestações artísticas e culturais.