Curitiba – A Polícia Rodoviária Federal registrou uma queda de 25% no número de mortes registradas nas rodovias federais Paraná, na comparação entre 2014 e 2015. O total de óbitos caiu de 778 em 2014 para 585 no ano passado – 193 mortes a menos. Já quantidade de feridos teve redução de 12,8%, de 11.406 para 9.943.
Os números de mortos e feridos são os menores registrados pela PRF desde 2010 no Estado. Em meados de 2009 a instituição passou a ser responsável pela fiscalização de aproximadamente 4 mil quilômetros de rodovias federais no Estado. Até então, a malha viária fiscalizada pela PRF era de 1,1 mil quilômetros.
Entre as possíveis razões para essa queda significativa, a PRF lista uma alteração recente do CTB (Código Brasileiro de Trânsito), que desde novembro de 2014 prevê multas maiores, de até R$ 1.915, para ultrapassagens perigosas, a instalação de novos radares controladores de velocidade e a fiscalização das rodovias por meio de câmeras de videomonitoramento.
Causas
As causas presumíveis dos acidentes com mortes ocorridos em 2015, apontadas pelos policiais rodoviários federais que atenderam as ocorrências no Paraná, são as seguintes, nesta ordem: velocidade incompatível (31,2% das mortes), desatenção (28,5%), desobediência à sinalização (11,2%), ingestão de álcool (10,1%), ultrapassagem indevida (9,9%), sono (2,9%), defeito mecânico (2,7%), não guardar distância de segurança (2,7%) e defeito na via (0,8%).
Colisões frontais e atropelamentos provocaram mais da metade das mortes. Do total de vítimas, 30,2% morreram em colisões frontais e 23,1% em atropelamentos. Cada um desses dois tipos de colisão representou cerca de 4% do total de ocorrências, mas ambos têm altíssimo índice de letalidade. Em 79,9% dos casos de acidentes com mortes, a pista estava seca. A maioria das mortes (55,3%) ocorreu à noite.
