Cotidiano

Nós testamos o Prime Video, serviço de streaming da Amazon

amazon.jpgRIO ? Sem aviso prévio, a Amazon lançou nessa quarta, no Brasil e em outros 200 territórios, seu serviço de streaming, o Amazon Prime Video. Casa de produções originais premiadas, como ?Transparent?, ?The Man in the High Castle? (até então inéditas no Brasil) e ?Mozart in the Jungle?, o Prime Video ainda traz catálogo enxuto (questionada, a empresa não revelou o tamanho de sua biblioteca no país), com poucos filmes clássicos e séries de sucesso ? e nem todos com legenda em português, problema que causou uma mancha na imagem da Netflix, seu principal concorrente, no início de sua operação no país. Links Amazon Prime

? Hoje (ontem) ainda é o primeiro dia, estamos apenas começando ? disseram os porta-vozes do serviço de TV online, cuja navegação ainda é toda feita em inglês.

Além do catálogo ainda pouco atraente (destacam-se “Mr. Robot” e “Seinfeld”, não disponíveis na Netflix, por exemplo) e da falta de legendas em alguns dos filmes e séries, há, também, atrasos no lançamento com relação ao calendário americano. Vencedora do Globo de Ouro de melhor série de comédia e melhor ator, para Jeffrey Tambor, “Transparent” ainda não tem a terceira temporada, lançada em setembro, disponível para os brasileiros. O mesmo acontece com a ganhadora dos mesmos prêmios “Mozart in the Jungle”: passada nos bastidores de uma orquestra e estrelada por Gael García Bernal no papel de um excêntrico maestro, a série, cujo terceiro ano estreou lá fora no último dia 9, ainda não tem os novos episódios no ar. A Amazon limitou-se a dizer que adicionará mais temporadas em breve.

Por enquanto, nove séries originais estão disponíveis. Em 2017, mas sem data definida, o serviço promete incluir “Goliath”, de David E. Kelley (criador de “Ally McBeal” e “Boston Legal”), e que rendeu a Billy Bob Thornton uma indicação ao Globo de Ouro de melhor ator, “Crisis in Six Scenes”, primeiro trabalho de Woody Allen para o formato seriado, que não empolgou a crítica e a estreante “American Playboy: The Hugh Hefner Story”, produzida por Bryan Cranston, o eterno Walter White de “Breaking Bad”.

Os primeiros sete dias são gratuitos. Nos primeiros seis meses, a assinatura custará US$ 2,99, sendo reajustada para US$ 5,99 após esse período. Função recém-adicionada à Netflix, a opção de baixar filmes e séries do catálogo (válido para todas as produções, diferentemente da concorrente) está disponível para todos os usuários, nos dispositivos de sua preferência.