RIO – Já devidamente instalada na Vila dos Atletas, a seleção brasileira masculina
de handebol está concentrada para fazer bonito diante da sua torcida. O armador
Thiagus Petrus e o ponta Fábio Chiuffa contaram como o jovem grupo está lidando
com a expectativa de disputar uma Olimpíada em casa. O Brasil estreia diante da
Polônia, pelo Grupo B, no domingo, dia 7, às 16h40m, na Arena do Futuro.
? Temos que pensar jogo a jogo. Nosso
primeiro objetivo é passar de fase. Claro que a estreia contra a Polônia será
fundamental para isso ? comentou Thiagus, que será o capitão da equipe.
Na seleção desde 2007, o armador esteve na
conquista dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no ano passado. Para ele, nenhum
jogo será fácil no Rio-2016.
? O Egito e o Brasil talvez sejam as equipes com menos tradição no grupo
(que, além da Polônia, também conta com os europeus Alemanha, Eslovênia e
Suécia). Mas, recentemente, os egípcios perderam apertado para a França, a
bicampeã olímpica e favorita ao ouro. Aliás, a França está no grupo A com o
Qatar, atual vice-campeão mundial (perdeu a decisão em casa para os franceses),
outro candidato à medalha ? analisou Thiagus.
Torcida será oitavo jogador
Para Chiuffa, o Brasil precisa ganhar pelo menos dois jogos para conseguir a
classificação para as quartas de final.
? Temos chance de vencer o Egito, a Eslovênia e a Suécia. Acho que passaremos
no grupo ? avaliou o ponta.
Sobre as diferenças entre as seleções
masculina e feminina de handebol, que está cotada para um lugar no pódio,
Chiuffa ressalta que os homens estão seguindo o caminho trilhado pelas
meninas:
? A equipe feminina está um patamar acima da masculina, pois elas já
conquistaram um mundial (em 2013). Contudo, nosso time, apesar de jovem, também
evoluiu bastante. Tanto que, a maioria dos jogadores, atua na Europa.
Os atletas ainda não conheceram a Arena do Futuro, mas contaram estarem
curtindo a vila, enquanto aguardam a definição da programação para os próximos
dias.
? Fiquei bastante deslumbrado. É a minha primeira olimpíada. Então, até ir ao
refeitório, que é um espaço gigante, já emociona ? comentou Chiuffa.
Ainda sem saber quando vai conhecer a Arena, o ponta revela que a torcida
será o oitavo jogador do time:
? Vamos sentir muito essa energia dentro das quatro linhas. O ginásio estará
lotado, empurrando a gente para frente. Gosto de comemorar meus gols com a
galera. Os torcedores vão nos ajudar muito.
